quarta-feira, 18 de março de 2009

Os escolhidos

Por que muitos são chamados, mas poucos escolhidos? Duas vezes Mateus registrou essa difícil fala do Senhor. A primeira foi quando Ele relacionou o Reino dos Céus ao pagamento de salário aos trabalhadores de uma vinha (Mateus 20.1-16). A segunda foi quando o Senhor Jesus descobriu um intruso na festa nupcial do filho do rei (Mateus 22.1-14).

A intrigante mensagem sobre muitos chamados e poucos escolhidos trata de julgamento e separação: a separação de escolhidos e rejeitados. Na minha leitura, entendo que muitos são chamados à conversão, mas apenas uns poucos são realmente nascidos do Espírito Santo.

Quem pode imaginar o próprio Deus separando pessoas, umas para a Salvação e outras para a punição eterna?

Em épocas de crise, era costume do povo de Israel levantar clamor ao Deus de seus pais, Abraão, Isaque e Israel. E, diante dessa atitude de fé, o Senhor Jesus escolhia um líder para salvá-lo.

Portanto, a escolha divina das pessoas já era de praxe naqueles tempos. E o Senhor Jesus, nos trechos bíblicos que citamos, fortalece a idéia de muitos chamados e poucos escolhidos.

O que temos visto por esse mundo afora não deixa de confirmar essa profecia, pois são muitos os crentes, porém poucos os nascidos de Deus.

E qual seria o critério usado por Deus na separação dos bodes das ovelhas? Qual seria o propósito de dar a alguém a condição de nova criatura ou de salvador da pátria?

Tanto para um quanto para o outro, as regras são as mesmas: não se pode ser tímido nem medroso! Para seguir a Palavra divina, não basta somente acreditar; é preciso muito mais que isso. É necessário assumir a fé, colocando-a em prática sob quaisquer circunstâncias.

Daí a razão por que poucos são os escolhidos: porque nem todos estão dispostos a abrir mão de sua vontade para seguir ao Senhor Jesus, obedecendo à Sua Palavra!

Quem está pronto para negar a si mesmo e atender ao chamado divino? Quem se dispõe pela causa de Deus?

Em princípio, o critério da escolha, no passado, eliminava os tímidos e medrosos. Ou seja, os covardes ficavam para trás.

O fato é que o Reino dos Céus é tomado apenas pelos valentes. Assim também acontece em relação ao critério estabelecido por Ele na separação de Seus escolhidos.

A posse do Reino de Deus exige ação, atitude, coragem, audácia e valentia. Porque quem quiser sair do reino das trevas terá que ser mais forte do que ele. E quem quiser entrar no Reino dos Céus tem que estar disposto a arriscar tudo; até a própria vida!

Sem dúvida nenhuma, o perfil da pessoa escolhida por Deus é desafiador. O Senhor Jesus não avalia o físico ou o intelecto, mas a coragem que se tem de agir de acordo com Sua direção!

Que sejam abençoados os que crêem.

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